Preços do Suíno Vivo Atingem Pico em 2025 com Menor Oferta e Alta Demanda Externa

Os preços do suíno vivo no Brasil alcançaram neste segundo semestre de 2025 os níveis mais altos do ano, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse movimento reflete principalmente a redução no número de animais abatidos nos últimos meses, que diminuiu a oferta de carne suína no mercado interno, e o forte crescimento das exportações, especialmente nos principais polos produtores: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Fatores que influenciam os preços

• Oferta limitada: quando há menos animais disponíveis para abate, os frigoríficos precisam competir por cada lote, o que tende a elevar o valor do suíno vivo.

• Exportações aquecidas: a procura internacional por carne suína brasileira tem sido intensa, fortalecendo a cotação e sustentando preços mais altos no mercado interno.

• Sazonalidade da demanda: historicamente, o segundo semestre apresenta maior consumo, tanto interno quanto externo, aumentando a pressão por preço.

Impactos para o produtor rural

1. Maior rentabilidade: com preços elevados, os suinocultores têm oportunidade de obter melhores margens, desde que consigam ajustar seus custos de produção.

2. Planejamento de abates: a escassez de oferta recomenda que o produtor avalie cuidadosamente o momento de enviar animais para abate, buscando maximizar o retorno financeiro.

3. Atenção às exportações: estados com forte atuação no mercado externo podem se beneficiar ainda mais, já que a demanda internacional contribui diretamente para sustentar preços.

4. Gestão de custos: embora o cenário seja favorável, é importante monitorar despesas com alimentação, manejo e sanidade, garantindo que o aumento do preço do suíno vivo se traduza em lucro efetivo.

O atual panorama apresenta um momento positivo para os suinocultores, mas exige planejamento estratégico, atenção às condições de mercado e gestão eficiente da produção para aproveitar plenamente o aumento das cotações.