Influenza Aviária no Brasil: Atualização do MAPA e Impactos para a Avicultura

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou o último boletim sobre a situação da Influenza Aviária no Brasil, atualizado em 1º de setembro de 2025. Segundo o órgão, a vigilância continua ativa em todo o país, com monitoramento de aves domésticas e silvestres para identificar possíveis casos da doença.

A Influenza Aviária, também chamada de gripe das aves, é causada por vírus que podem se espalhar rapidamente entre galinhas, patos e outros tipos de aves. Embora a forma de maior risco seja a de alta patogenicidade (HPAI, na sigla em inglês), que provoca mortalidade elevada nos animais, o MAPA reforça que a maioria das aves no Brasil permanece saudável, graças às medidas de prevenção adotadas pelos produtores.

O boletim informa que casos suspeitos são imediatamente investigados e, quando confirmados, as áreas afetadas recebem ações de contenção, como o isolamento das aves e o controle rigoroso de movimentação de animais e produtos aviários. Essas medidas ajudam a evitar prejuízos econômicos maiores e a garantir a continuidade da produção de ovos e carne.

Para o produtor rural, o principal impacto é a necessidade de manter rigorosas práticas de biosseguridade:

Evitar o contato entre aves domésticas e aves silvestres.

Controlar o acesso de pessoas e veículos nas granjas.

Monitorar constantemente a saúde das aves e comunicar qualquer suspeita imediatamente às autoridades locais.

A vacinação não é uma prática rotineira no Brasil para Influenza Aviária, por isso a prevenção depende principalmente da biosseguridade e do monitoramento contínuo. Produtores que seguem essas recomendações ajudam a proteger seu plantel e a reduzir riscos para o mercado.

Em resumo, a Influenza Aviária segue sendo monitorada de perto pelo MAPA, e a prevenção no campo continua sendo a ferramenta mais eficaz para evitar perdas econômicas e garantir a segurança da produção avícola no país.