Santa Catarina Lidera Alta no Custo de Produção de Frango no Sul e Pressiona Margens dos Produtores
Levantamento recente da Embrapa Suínos e Aves aponta que Santa Catarina registrou o maior aumento no custo de produção de frango entre os estados da região Sul, chegando a quase 8% em 12 meses. No Paraná, os custos se mantiveram quase estáveis, com variação inferior a 0,5%, enquanto o Rio Grande do Sul registrou alta de pouco mais de 6%.
Essa diferença impacta diretamente a competitividade: enquanto em setembro de 2024 produzir um quilo de frango em SC custava cerca de 3% a mais do que no Paraná, atualmente essa diferença se aproxima de 11%.
Entre os fatores que mais pesam no custo estão os pintos de um dia (genética das aves), transporte, energia elétrica e mudanças na escala produtiva. Apesar da ração ser relativamente mais barata em SC, o aumento nos gastos com transporte e genética eleva o preço final do frango.
Para os produtores, isso significa margens mais apertadas e a necessidade de buscar estratégias para reduzir custos ou repassar parte do aumento aos consumidores. No nível do setor, o cenário reforça a importância de acompanhar de perto cada etapa da produção, investir em eficiência e controlar rigorosamente os insumos.
As diferenças regionais indicam que cada estado enfrenta desafios próprios, exigindo soluções adaptadas à realidade local da granja.
💡 Dica prática para o produtor: avaliar cuidadosamente os custos com pintos e transporte, negociar melhores condições e organizar a logística de forma eficiente pode reduzir impactos diretos no preço final do frango.
Tabela comparativa de custo de produção – 2025:
| Estado | Custo médio/kg (R$) | Variação anual (%) | Principais itens que pressionam o custo |
|---|---|---|---|
| Santa Catarina | 5,08 | +8% | Pintos de um dia, transporte, energia |
| Rio Grande do Sul | 4,90 | +6% | Transporte, energia, mão de obra |
| Paraná | 4,81 | +0,5% | Energia, manutenção de instalações |
Explicação prática dos itens:
Pintos de um dia: custo dos pintinhos que compõem o lote, influenciando diretamente o valor final.
Transporte: inclui deslocamento de insumos e escoamento da produção; otimizar rotas e negociar fretes ajuda a reduzir custo.
Energia: gastos com eletricidade e combustíveis para aquecimento, ventilação e manejo das aves.
Mão de obra e manutenção: impacto menor, mas relevante na margem final.
💡 Sugestão de ação: negociação de pintos, planejamento de transporte e eficiência energética podem reduzir de 5% a 10% do custo por quilo de frango em Santa Catarina.
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