Safra 2025/26: Mato Grosso deve Colher Menos Milho, mas Ampliar uso Interno para Etanol e Ração Animal
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou projeções para a safra de milho 2025/26 em Mato Grosso, apontando que o estado deverá ofertar cerca de 53,29 milhões de toneladas do grão. O volume representa uma queda de 4% em comparação com o ciclo anterior, reflexo de ajustes no mercado e de fatores climáticos e de custos que afetam o planejamento dos produtores.
Mesmo com a redução na oferta, a demanda total dentro do estado também deve cair, chegando a 52,67 milhões de toneladas, o que significa uma diminuição de aproximadamente 2,4% em relação à safra 2024/25.
Mudanças no consumo e nas exportações
As exportações de milho tendem a diminuir, com previsão de 26,1 milhões de toneladas, uma retração de pouco mais de 7%. O envio para outros estados também deve encolher para 8 milhões de toneladas, cerca de 3,6% a menos que na safra anterior.
Por outro lado, o consumo interno em Mato Grosso deve crescer 5,6%, chegando a 18,57 milhões de toneladas. Esse aumento é puxado principalmente pela entrada de novas usinas de etanol de milho e pela expansão da produção de ração animal, especialmente para aves e suínos.
Na prática, isso significa que mais milho ficará no próprio estado, movimentando a economia local e fortalecendo os setores ligados à bioenergia e à pecuária.
Produção e área plantada
A produção estimada é de 51,72 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 6,7% frente ao recorde obtido na safra anterior, mas ainda é um resultado considerado alto.
Os estoques finais, entretanto, devem cair com força — cerca de 60% a menos, chegando a 616,6 mil toneladas. Esse cenário indica que o mercado poderá ficar mais ajustado, com menos sobra de grão até o próximo ciclo.
Em contrapartida, a área plantada de milho deve crescer, alcançando 7,39 milhões de hectares, um aumento de 1,8%. A região Nordeste de Mato Grosso deve puxar esse avanço, com crescimento acima de 4%. A produtividade média esperada é de 116,6 sacas por hectare, número considerado positivo dentro da realidade do estado.
O que isso significa para o produtor
Para quem está no campo, as projeções do Imea mostram um cenário de ajuste na produção, mas de boas oportunidades no mercado interno. O aumento do uso do milho para etanol e ração reforça a importância de manter a qualidade do grão e de buscar eficiência na lavoura, já que a disputa pelo produto dentro do estado tende a se intensificar.
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