África do Sul Amplia Produção de Frango e Pressiona Exportações Brasileiras
A avicultura da África do Sul vem crescendo e reduzindo a dependência das importações de carne de frango, especialmente do Brasil. Esse movimento é resultado de ações sanitárias, ajustes regulatórios e negociações comerciais que afetam diretamente o espaço do produto brasileiro naquele mercado.
Contexto da disputa comercial
Nos últimos anos, o Brasil enfrentou casos de gripe aviária de alta patogenicidade, doença que afeta aves e pode levar ao abate de plantéis inteiros para evitar a disseminação. Como consequência, países importadores, entre eles a África do Sul, adotaram restrições temporárias às compras de carne de frango brasileira.
Para reduzir os impactos, autoridades e representantes da indústria sul-africana defendem novos acordos comerciais baseados na regionalização sanitária. Isso significa autorizar exportações apenas das regiões brasileiras livres da doença, em vez de barrar o país inteiro.
Pontos críticos da negociação
Um dos principais produtos em discussão é a carne mecanicamente separada (CMS) — matéria-prima usada em alimentos processados como salsichas e linguiças. Atualmente, cerca de 95% da CMS consumida na África do Sul tem origem no Brasil, o que torna o país altamente dependente desse fornecimento.
Importadores locais pressionam o governo sul-africano a flexibilizar regras, permitindo a entrada de CMS de estados brasileiros não atingidos pela gripe aviária. Porém, divergências sobre os termos do Certificado Sanitário de Importação continuam atrasando a liberação plena das exportações brasileiras.
Impactos para o setor
Para o Brasil: atrasos ou barreiras prolongadas podem significar perda de mercado para parte da indústria avícola, especialmente no segmento de produtos processados, que dependem de maior volume de exportações.
Para a África do Sul: sem flexibilização, há risco de desabastecimento de CMS e derivados, o que pode elevar os preços de alimentos processados e afetar consumidores de menor poder aquisitivo.
O que acompanhar daqui para frente
A continuidade das exportações brasileiras dependerá não apenas do controle da gripe aviária, mas também da confiança sanitária transmitida pelas instituições brasileiras. A cooperação técnica e a negociação diplomática serão decisivas para evitar a perda de espaço do Brasil em um mercado relevante para a avicultura.
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